O que acontece com o nosso cérebro quando estamos apaixonados?
18/06/2018 às 10h35
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Fonte: www.olhaafoto.com
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Você pode ser a pessoa mais romântica do mundo, mas quando começar a entender a química da paixão, vai perceber o quão pragmática ela é. E tem mais: a paixão não é feita para durar muito tempo.
É que existe um roteiro químico da paixão que é responsável por diversas reações em nosso organismo, como o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, o aumento da intensidade de nossa respiração, a dilatação das pupilas, os tremores, a falta de apetite, a confusão mental. A paixão afeta até mesmo o nosso sono e a nossa concentração.
Muitas vezes podemos associar essas reações ao nosso coração. Mas o cérebro tem um papel muito mais ativo em nossas sensações quando estamos apaixonados.
Por exemplo, sentimos muito prazer ao pensar, ouvir, falar e encontrar com a pessoa amada. Em termos bioquímicos isso quer dizer que o cérebro é afetado pela dopamina, um neurotransmissor relacionado à alegria e à felicidade que, ao passear em nosso organismo, nos faz ter a sensação de que tudo ao nosso redor é realmente maravilhoso.
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Como é bom estar apaixonado, não é mesmo? Veja bem...
"O nosso corpo não está preparado para viver a paixão de forma prolongada. Sim, ela tem uma função evolutiva de conectar as pessoas, por exemplo. Mas o corpo não consegue aguentar esse estado de estresse prolongado. É por isso que a paixão passa. E precisa passar. Por mais que a gente não queira...", compartilha Cecília Barretto, coach especializada em neurociência, em entrevista ao HuffPost Brasil.
O impasse da razão x emoção sempre será um dilema para o ser humano, esteja ele apaixonado ou não.